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Em um artigo de Brené Brown, uma pesquisadora da área de comportamento humano, ela cita algumas características das pessoas que conseguem enfrentar as adversidades e se tornarem mais fortes.
A principal característica é que estas pessoas não rejeitam suas histórias, mas integram todas suas experiências, inclusives as quedas. Desta forma  se sentem mais plenas.
A pesquisadora denomina estas pessoas de “coração pleno”.

Os “ Coração Pleno” são aqueles que na vulnerabilidade não ficam paralisados pela vergonha, medo ou luta por merecimento. Mas acreditam que pode nascer, de um momento de risco, uma oportunidade de alegria, criatividade, pertencimento e amor.

Todos precisamos aprender com os infortúnios, mas o que diferencia as histórias de superação é a forma como aceitamos lidar com a vulnerabilidade.
Quando lutamos com ela, fingimos não acreditar que nossas atitudes afetam os outros, anestesiamos nossas emoções, tornamos o incerto em certo e tentamos ser perfeitos. Com isso, reduzimos a nossa vida em acontecimentos superficiais e infelizes.
Mas quando aceitamos que a vida é um risco; que errar faz parte; que existe uma beleza em ser imperfeito; nos permitimos ser vistos em profundidade. Quando amamos sem garantia; acreditamos que o que e como somos é o suficiente. Começamos a ouvir mais, a ser mais bondosos e gentis conosco e com os outros.
Nos tornamos gratos, porque sentir-se vulnerável é a melhor prova que estamos vivos.

O Processo de Coaching, através de ferramentas, auxilia os coachees a se entregarem para esta vulnerabilidade positiva. Estando lado a lado neste caminho rumo a uma vida com mais propósito, significado e plenitude. Ou seja, vivenciando o “Coração Pleno”.

Renata Lis Bellinello

Coach com ampliação em Antroposofia

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