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Corpus Christi

63 dias depois da Última Ceia, onde Cristo realizou o ato da Transubstanciação quando o Pão e Vinho se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo, ocorre o feriado de Corpus Christi.

Tomás de Aquino, filósofo que viveu em meados de 1200 d.C., dedicou seu estudo ao sacramento da Eucaristia – a Transubstanciação. Ele compôs o famoso “Pange Língua”. Um canto gregoriano, um hino para esta celebração.

Para Santo Tomás a Eucaristia é o grande mistério que escapa aos sentidos e escapa igualmente a inteligência; a sua compreensão é uma questão de fé. Os sentidos não veem o corpo e o sangue de Cristo transubstanciados no pão e no vinho. A inteligência, de igual modo, não compreende como na aparência e fragilidade do pão e do vinho pode estar contido o Salvador da humanidade.

Então, o que resta? Resta-nos a fé, os dados da Revelação, que nos afirmam e confirmam as palavras do próprio Senhor que se nos deixou em alimento, na Última Ceia, quando envia seus apóstolos em missão ordenando a eles que repetissem esse gesto sublime.

Todos os acontecimentos da Páscoa nos interioriza e agora inicia-se a Época de São João, onde começamos a levar o que aprendemos para fora, para o social.

A solenidade de Corpus Christi nos convida a sairmos de nós mesmos, da nossa comodidade. E irmos para o mundo, oferecer nossa luz, nossos préstimos.

Esta é uma festa para vermos o Cristo, o Corpo do Cristo em tudo que vive ao nosso redor. Desta forma, o Santíssimo Sacramento, o Corpo do Senhor Transubstanciado, é levado para fora da Igreja e, em procissão, caminha pelos lindos tapetes coloridos.

“O Futuro desta evolução consiste em vermos o corpo do Cristo em toda a Terra. “ Evangelho de João.

Renata Lis Bellinello

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